sábado, 21 de julho de 2018

Dia 21, Piedade



Tomamos café numa padaria de bairro chamada Flor do Campo Belo, pertinho de CGH. Simples, ao lado de um ponto de táxi e tudo muito gostosinho (pão de queijo em SP é sempre grande e saboroso, experimente também os recheados, bem como o pão na chapa com manteiga e requeijão). Hora de começar o dia.

Nossa primeira parada hoje é o Parque do Ibirapuera. Então, tênis, roupa com fator UV, protetor e óculos de sol, pois apesar de ser inverno o sol não descansa. Entrei pelo portão 6, uma rua lateral do parque. Pode estacionar na rua pagando zona azul (procure um ponto de zona azul dentro do parque, fora tem uns carinhas vendendo mas não é de confiança).

Dica: aos sábados e domingos a ALESP (que fica em frente ao Ibirapuera) disponibiliza gratuitamente as vagas do seu estacionamento para visitantes. Não usei porque, apesar das quase 400 vagas, chegamos um pouco tarde e imaginei que estavam todas ocupadas.

Há transporte público passando em frente e as estações de metrô mais próximas são Ana Rosa e Vila Mariana, que ficam a cerca de 10 quadras do parque. Para quem quer dar uma caminhada e ir se aquecendo é uma alternativa.

O Ibirapuera é um mundo. Galera da Yoga, Tai chi chuan, Artes Marciais, Cross Fit, Skate, Patins, Bike, Crianças do Play, Idosos, Dança, Corrida, Caminhada, Pic-nic etc. etc. etc. Todo cantinho do parque tem alguém fazendo algo. Fora as atividades que o próprio Ibirapuera oferece: espetáculos no auditório projetado por Niemeyer, eventos no planetário, exposições na oca e também no que aproveitamos para visitar: o MAC.

O Museu de Arte Contemporânea da USP funciona dentro do parque, nos fins de semana a entrada é gratuita e vale muito a pena.

Como no domingo, vamos assistir Palmeiras e Atlético-MG no Allianz Parque, resolvemos passar logo no estádio e retirar os ingressos já adquiridos com antecedência via internet. Se você vai de carro dá pra dar uma passadinha no Pacaembu, pois é caminho. Se tiver tempo visite o Museu do Futebol, que fica no próprio Pacaembu.


Chegamos ao Allianz Parque e tudo impressiona. Gigante, imponente e lindo. Tem uma loja com produtos oficiais no portão A, bem como você pode agendar o Allianz Tour Experience, para visitar camarotes, vestiários, ir na beira do campo e talvez encontrar um ídolo como Ademir da Guia, César Maluco ou Evair. Não fiz o Tour por falta de tempo, mas não faltarão oportunidades.

Almoçamos na Turiaçu mesmo (uma das icônicas ruas onde os palmeirenses se concentram antes dos jogos) no restaurante Palestrinha. Comida simples, saborosa e preço justo, aliás, barato, pela localização, buffet de self-service por apenas R$ 35,00 o quilo. Tivemos que correr, pois hoje ainda tinha o Municipal!

Grata surpresa: Valor da entrada para o espetáculo no Municipal custava de R$ 12,00 a R$ 40,00, dependendo da localização e ainda aceita meia. Isso mesmo, por R$ 6,00 você tem acesso à cultura, arte e prazer em SP. Não pense 2x, vá!

Dica: Compre tudo que puder sempre antecipadamente via internet, você pode evitar filas, escolher uma poltrona melhor, enfim, tem uma pequena taxa extra, porém, compensa!

Comprei as entradas para uma matinê no Teatro Municipal, via internet, com a Orquestra Sinfônica de SP. Queríamos conhecer o Municipal de SP (o mais famoso do país) e de quebra com uma apresentação da Sinfônica, para nós estava ótimo, tanto que nem nos preocupamos em saber qual era o espetáculo. Quando chegamos e vimos o panfleto, notamos que era uma ópera, brasileira, sobre Euclides da Cunha, chamada Piedade. Gente, que brinde hein!? A apresentação foi sensacional. Nossa primeira ópera.

A arquitetura do Teatro é outro ponto importante. De tirar o fôlego. Cada detalhe, o piso, o teto, os corrimãos, as paredes, as portas, as estátuas, o piano, enfim, estou falando apenas do rol de entrada, porque a sala de espetáculos é mais perfeita ainda. Só em entrar já estava satisfeito, mas com o complemento do que assistimos poderíamos descrever esse momento vivido ali como celestial.


A estação Anhangabaú é bem em frente, então dá pra ir e voltar de metrô. Mas cuidado porque é uma região central e apesar de ser bem movimentada, com policiais, lojas abertas durante a noite, não podemos dar bobeira. Fomos de Uber (pela pressa), mas pegamos o metrô na saída (cerca 19h30) e fomos visitar um primo na zona leste. Foi tudo tranquilo. Noite de vinho, cerveja e sanduíche de pão sem glúten para brindar mais um dia maravilhoso.

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