sexta-feira, 20 de julho de 2018

Dia 20, MASP não é museu, é espetáculo!


Hoje é dia de Paulista e Vila Madalena, mas o melhor de tudo: é dia de MASP.

Café foi na Padaria Ceci. Uma bem tradicional de SP, com mais de 60 anos de história e próximo à avenida Indianápolis. Como a vida de paulistano é corrida, sempre com pressa e atrasado, lá se toma café em pé, no balcão mesmo. Precinho mais salgado que de uma padaria menos badalada.

Já tinha ido em SP algumas vezes e nunca tinha visitado o MASP, por isso a expectativa. Fomos de ônibus mais uma vez (não dava pra ir a pé até a estação de metrô de onde estávamos hospedados). No entanto, novamente foi rápido. Descemos no cruzamento da Brigadeiro Luis Antonio com Paulista e fomos contemplando a avenida mais famosa do país por cerca de 6 quadras até o MASP. Tem metrô que desce do ladinho (Trianon-Masp), mas se puder dessa na estação Brigadeiro e faça o percurso que fizemos passando pelo prédio da FIESP, da Faculdade Cásper Líbero, entre outros arranha-céus.

Como estamos em período de férias, a fila estava imensa. Ficamos mais de 1h na fila. Pra evitar isso você pode comprar sua entrada no Ingresso Rápido. Entrada R$ 35,00 (salgado para um museu), mas aceita meia-entrada. Além disso, para quem mora em SP tem um plano chamado Amigos do MASP, onde o indivíduo paga uma anualidade de R$ 80,00, que pode ser parcelada em até 12x e tem adcesso ilimitado a todas as exposições do museu. Não tem desculpa né?!

Visitamos a itinerante (Histórias Afro-Atlânticas) que foi muito interessante e fomos para a permanente. Renoir, Rembrandt, Van Gogh, Picasso, Sotine, Matisse, Diego Rivera, Tarsila, Portinari, Di Cavalcanti e mais, muito mais ícones da arte. E claro, 5 obras de Modigliani. Olha, com certeza é um passeio pra ser feito e refeito na terra da garoa.

Amamos demais, mas saímos tarde de casa, enfrentamos fila inesperada e nosso tempo estava corrido para cumprir o roteiro. Almoçamos ali, do lado do Parque Trianon, na Alameda Casa Branca. Há prédios comerciais com diversos restaurantes no térreo e com preços bem populares, já que seus clientes normalmente são funcionários das empresas da região. Achamos um bonzinho e comemos lá mesmo. Descemos a Alameda até a Oscar Freire, o corredor das grandes marcas. Tem alguns cafés e restaurantes lá também. Percorremos toda a rua, fazendo digestão e olhando as vitrines e preços das lojas (Rolex de R$ 54 mil e conjunto de colar, brinco e anel por quase R$ 70 mil).

Pegamos o metrô no final (começo) da Oscar Freire e descemos na Faria Lima, rumo ao Instituto Tomie Ohtake. Outra caminhadinha, um milkshake pra animar e chegamos. Nesse meio tempo, outro primo (Vinícius) do CE que estava em SP ligou para nos encontrarmos e seguir o passeio junto. Aguardamos um pouco em frente ao edifício do Complexo Aché Cultural (que abriga o Tomie Ohtake), mas devido a hora avançada resolvemos pular o Instituto e seguir para o Beco do Batman, aproveitar o restinho de sol e bater algumas fotos.


Beco do Batman é um lugar legal para fotos, com grafites modernos, contemplativos, críticos, irreverentes, verdadeiras obras-de-arte.

De lá, um pulo para a principal rua da Vila Madalena. Escolha um boteco e brinde ao pôr-do-sol para comemorar o dia radiante. Ficamos no Boteco Coutinho, preço bom (Original ou Budweiser 600ml só R$ 8,90), mas ficamos só 1 horinha, pois tínhamos compromisso. Outras opções conhecidas lá como O Pasquim e Salve Jorge ficam logo ao lado.

À noite fomos na pizzaria Charles encontrar mais parentes. Rodízio, conversa em dia e depois descanso merecido.

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