sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Dia 7, vinho, museu e adeus Chile


Estava tudo certo para irmos conhecer o vinhedo da Concho Y Toro, a marca de vinho chileno mais conhecida, porém, no café da manhã conversamos com uma paulista que estava no hostel que indicou outro vinhedo, o Couciño Macul, que seria um dos mais tradicionais do país. Além do preço, segundo ela, ao invés de 16.000 da Concho, pagaríamos somente 7.000 pesos por pessoa. Vamos nessa!

Ligamos de graça do próprio hostel pra fazer a reserva, isso é importante, se for, faça reserva antes. Fizemos um mapa através das informações da paulista e fomos. Metrô até a estação de Quilín. Depois um taxi até o vinhedo, que sai na faixa de 1.500 pesos.

O local é lindo! Guia falando portunhol, melhor ainda. Degustamos dois tipos de vinho, por sinal, muito bons e de recordação (como em todos os vinhedos da região) levamos a taça de degustação pra casa. A história da Couciño Macul é interessante. Durante uma geração foi comandada por uma mulher, enfrentou um terremoto na década de 80 que praticamente destruiu toda a produção, enfim. Conhecemos desde a plantação, a sala de fermentação e a sala de guarda, até a antiga sala de engarrafamento. Vale a pena.


Retornamos para o centro da cidade e fomos até a Feira e o Cerro de Santa Lucia. Compramos um estátua de madeira do Mohai, símbolo da Ilha de Páscoa e do Chile, por 2.000 pesos.


Subimos o Cerro. De lá se tem uma vista de toda Santiago e ao fundo a Cordilheira dos Andes.

Retornamos ao centro da cidade. Vimos muita gente comendo algo que parecia ser típico daqui, vendido em barraquinhas, semelhante às de espetinho lá no Ceará, e fomos lá comprar um pra gente. Honestamente não conseguimos recordar o nome, mas o tiozinho colocou num copo, caroços de milho cozido e pedaços de pêssego em calda. Uma mistura esquisita, mas gostosa.

 
Fome aliviada, fomos à Catedral de Santiago, que é um Museu de Arte Sacra de tantos objetos religiosos que possui e por sua arquitetura fantástica. Logo após demos um pulinho no Museu Histórico Nacional. Só 600 pesos por pessoa. Lá você vai conhecer toda a história do Chile. Desde os primórdios até a pós-modernidade. Também vale a pena conferir.


Ao sairmos do Museu, a Monika e eu, encontramos um casal de pernambucanos que iam chegando. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que o Concho Y Toro cobra o mesmo da Couciño Macul! Ficamos surpresos, mas gostamos tanto da Couciño que passou. Esse mesmo casal indicou um local para almoçarmos, “comida muito boa, culinária internacional e um preço razoável.” Bem, era nosso último dia no Chile, “Vamos lá!”.

Pegamos um metrô, andamos 4 quadras e chegamos ao restaurante indicado pelo casal, La Boheme, no bairro da Bela Vista, bairro chic da cidade, numa rua só de restaurantes “razoáveis”. Olhamos a carta e não encontrávamos os tais pratos a preço razoáveis hehehe. Mas já estávamos lá! A Monika pediu um salmão e o garçom me indicou um prato lá, francês. Imagina a cena, um chileno, explicando o prato francês pra mim! Só entendi que era cordeiro ao vinho! Traz.


Foi a pior e mais cara refeição de toda a viagem. Uma coxinha de cordeiro, sem gosto. Pagamos 20.000 pesos, R$ 80,00. A Monika gostou do peixe, então valeu. Aproveitamos para experimentar outra cerveja nacional, uma cerveja preta artesanal chamada Del Puerto, muito boa.


Voltamos caminhando e conhecendo este outro lado da cidade, encontramos até um dos mineiros chilenos pelas ruas de Santiago. Tomamos banho, pegamos as mochilas e fomos para rodoviária.

Amanhã, é dia de acordar na Argentina.

Foto do dia: Um brinde a essa viagem e a nossa vida.

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