Dia 4, mais de 3.000 metros de altitude

Chegamos a Mendoza umas 10h e nossa conexão estava marcada para 12:30h, porém, quando fomos na Andesmar para confirmar tudo, haviam nos realocado para o ônibus de 13h. Ou seja, saímos de uma vã, sem serviço de bordo, para um ônibus com serviço, sem pagar nada a mais por isso. (Ueba)

Aproveitamos para modificar nosso retorno, que sairia às 8:30h do dia 7, tivemos que pagar a diferença, AR$ 50,00 para os dois, mas pelo menos iremos passar todo o dia em Santiago e sair somente às 22:30h.

A Cordilheira dos Andes é uma coisa fenomenal. No começo a estrada corta um vale enorme, cercado de montanhas. Algumas ainda com neve, em pleno verão andino.

A divisa entre a Argentina e o Chile é um túnel enorme que perfura uma montanha de pedras; entramos na Argentina e já saímos no Chile.

A entrada no Chile é difícil. Monika, eu e todos do ônibus tivemos que descer, preencher papéis, apresentar documentos, retiraram todas as bagagens, tinha cão farejador, raio-x, enfim, tudo isso no meio da cordilheira, a mais de 3.400 metros de altitude, num frio de rachar. Ahhhhhhhhhh!!!! Inclusive estava nevando, nada violento, mas caíam flocos de neve na fronteira.

Bem, no Chile é proibido entrar com qualquer coisa vegetal ou animal, tem que declarar e eles vão revistar, pode ter certeza. Maça, mel de abelha, nada parecido passa desapercebido pelos chilenos.

Resultado: entramos com mercadoria “ilegal” hehehe. Ficou uma bolsa no ônibus com tangerina, maça e chocolates. Mas, era pra consumo próprio e imediato, deu certo. Trocamos R$ 50,00 por 12.000 pesos chilenos na fronteira, não compensa, 240 pesos por real, porém, nós precisávamos pagar o taxi em Santiago.

Chegamos em Santiago, umas 8h da noite, mais de 24 horas de viagem. Não agüentávamos mais fazer nada. Tomamos banho, comemos um Pancho (cachorro quente), 2 completos com gaseosa por 1.300 pesos chilenos, e fomos dormir.

Amanhã, é dia de Museu.

Foto do dia: Tá ficando difícil pagar a conta!