Dia 29, Recoleta e já começa a saudade

Buenas chicos! Hoje foi mais um dia de bater perna, mas compensador, já que a Recoleta com seus mais de 10 museus, temos certeza, é o bairro mais “cultural” da Argentina. Ah, e aqui tá quente, hein! 37ºC.

Íamos de ônibus hoje, mas com a pressa resolvemos ir de metrô novamente, AR$ 1,10 o trecho. Pegamos a estação Av de Mayo, que fica na outra esquina do Hotel e descemos na Agüero. De lá, 9 quadras até a Biblioteca Nacional, um prédio monumental, muito bonito, mas achamos um pouco abandonado. A sala de exposição da biblioteca chama-se Guimarães Rosa, é “nóis”.

De lá, fomos andando até o Jardín Japonês pelas belíssimas ruas da Recoleta que infelizmente são infestadas de perros, mas num é cachorro de rua não, é com pedigree mesmo, dezenas, milhares, passeando com seus donos ou com uma dessas babás de cachorro que existem por aí.

O Jardín Japonês é fantástico. Barato, só AR$ 8 por persona e vale a pena. Nunca tínhamos visto nada parecido, eu e a Monika parecíamos estar no Japão, um pedaço do Japão cheio de brasileiros. Encontramos um casal colega de Natal-RN.

Depois de tanto andar no bairro dos museus, fomos a um museu ora. Fomos ao MALBA – Museu da Arte Latino Americana de Buenos Aires. Um lugar encantador e custa só AR$ 8 também. Lá encontramos peças de vários artistas brasileiros, inclusive Di Cavalcanti, mas o momento mágico foi o Abaporu de Tarsila do Amaral. O quadro é lindo. Fora obras do casal Rivera e Kahlo, belíssimas. Havia uma exposição das obras de Marta Minujin, uma argentina louca, mas com umas montagens muito bacanas.

Bueno, cansadíssimos resolvemos pegar um taxi. Do MALBA até a praça San Martin, próximo à Florida AR$ 15,60 cerca de R$ 7 reais, barato. Lá trocamos mais grana, já estávamos no limite e fomos almoçar.

Demos algumas voltas no centro, compramos mais alguns bagulhos e fomos para o hotel cansados demais. Estávamos comentando, é impossível conhecer bem Buenos Aires em apenas 4 dias. São cidades em cada bairro. Muita coisa pra ver e pouco tempo.

Amanhã é dia de Boca e ida para Bariloche, vamos atrás do frio.

Foto do dia: Os bancos que interligam as pessoas

P.S.: A emoção foi tão grande que esquecemos de falar, bebemos a Skol deles ontem (28), tomamos a famosa Quilmes, num bar tradicional porteño, do jeitinho que eles bebem, em mesas nas calçadas, e realmente é muito boa, temos que admitir.