Dia 28, Florida, La Cuparcita e Vinho

Teatro Colón

Hoje, cometemos um erro fatal para quem é turista: não despertamos juntos com o despertador. (hehehe) Mas compensamos no pé.

Às 9:30h pegamos o metrô de Buenos Aires, fomos da estação Lima até a San Martin, que fica bem no comecinho da Florida, destino de hoje. Foi a primeira fez que a Monika andou de metrô.

O bilhete é baratinho AR$ 1,10, em compensação, as estações são mal preservadas, pequenas, sem segurança e os trens são velhos e sem ar condicionado. Não quis falar isso para assustar, porque, no final o custo x benefício é bom, pois é um transporte barato e rápido.

Pensávamos que a Florida era tipo a 25 de março em São Paulo, mas tá mais pra Monsenhor Tabosa em Fortaleza, muita loja de grife e os preços... pouca coisa melhor do que no Ceará. Porém, as camisas de futebol são muito baratas. Eu e a Monika compramos uma camisa da seleção argentina para cada, oficiais e as duas custaram AR$ 270,00, cerca de R$ 130,00, esse dinheiro num paga nem uma da seleção brasileira, no Brasil.

Conhecemos a Galeria Pacífico, lugar bacana pra ir, é um shopping pequenininho, revestido por um edifício lindo, todo preservado, rico em detalhes e com uns afrescos no teto, encantadores.

Supremo argentino

Depois passamos em alguns monumentos, o Teatro Colon e o Supremo Tribunal da Justiça.

À noite, fomos bailar tango, melhor, assistir um baile de tango. Dentre tantas casas optamos por uma que oferece o tango mais tradicional, a Piazzolla. Todo mundo fala do Señor Tango, é uma produção hollywoodiana, mas nos falaram que a comida é “mala”, o show foge um pouco do tango, já que são muitos espetáculos diferentes na noite e o serviço é ruim, já que a casa tem capacidade para 1.500 pessoas! Como o Mário disse (carinha bacana da Lisan Tur que vendeu nosso pacote pro show): Son 1.500 personas, pero no hay 1.500 camareros.

Show de tango no Piazzola

O show foi maravilhoso, um espetáculo dramático emocionante, a comida é maravilhosa, a casa é muito boa, fica bem no centro, próximo a Casa Rosada. Achamos o lugar estranho, si, si, pero no mucho, deu pra gente ir e voltar a pé, economizamos com o taxi, transporte que ainda não usamos aqui. No total o show custou AR$ 505,00 (500 o pacote e 5 de gorjeta) para nós dois, mas com tudo incluso, uma garrafa de Malbec, dos vinhedos de Mendoza, entrada, prato principal, postre, e água e refrigerante liberados.

Amanhã é dia de Recoleta.