sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Dia 6, da La Sebastiana avistamos o Pacífico


Energias recuperadas, cedinho estávamos de pé. Decidimos ir à Valparaíso e Viña Del Mar, que ficam a uns 100km de Santiago.


Pegamos um metrô, 520 pesos, cerca de R$ 2,00, que tem uma estação que dá para o terminal rodoviário. Na rodoviária compramos uma passagem para Valparaíso. Dica: a passagem custa 8.000 pesos, mas compramos logo ida e volta para duas pessoas, o preço baixou para 5.700, cerca de R$ 22,00 por pessoa. Compensa.

Estrada privada, como todas que passamos nos dois países, então, rapidinho chegamos. Valparaíso lembra Salvador ou o Rio de Janeiro. É uma cidade que preserva os prédios e é montada em vários morros. De lá fomos até Viña, que está colada com Valparaíso e é uma cidade bem mais moderna e limpa.


Lá conhecemos o relógio de flores e molhamos os pés nas águas do Pacífico. Geladíssimo. E tinha chileno lá só de biquíni, tomando banho, afinal, é verão pra eles.

Caminhamos um pouco pela beira mar de Viña, belo passeio. O litoral é lindíssimo. Conseguimos avistar vários tipos de gaivotas, pelicanos e até uma foca! Na beira da praia brigando com as gaivotas por um peixe. Foi um momento inesquecível pra Monika e pra mim.


Voltamos a Valparaiso para conhecer uma das casas do escritor Pablo Neruda, a La Sebastiana. A casa do cara é simplesmente fantástica. Com muitas janelas de vidro com vista para a enseada da cidade e uma decoração única. Objetos, quadros, móveis e arquitetura totalmente personalizados. A entrada era 3.000 pesos por pessoa, assim como no Pré-Colombino em Santiago, mas falamos que éramos estudantes e pagamos meia. Beleza.


Descemos para o centro da cidade, através do Museu a Céu Aberto, são várias ruas e becos com pinturas em painéis e vários ateliês. No almoço pedimos uma tal de Chorrillana. Bem, só peçam se gostarem muito, mas muito mesmo de batata frita. Matutos, eu do interior do Ceará e a Monika do Mata Galinha, matutamos: “Em todo lugar a gente vê essa Chorrillana, então deve ser bom, vamos pedir”. O prato é uma montanha de batata frita, tipo 1 kg, com alguns pedaços de carne, frango e salsicha, e dois ovos fritos em cima. É cruel. 4.850 pesos.

Saímos caminhando pelo centro da cidade até a rodoviária e voltamos para Santiago. Já na cidade de Santiago, percebemos a quantidade de exposições e instalações de arte que existem nas estações de metrô, que por sinal é limpo e moderno. Lanchamos no hostel mesmo e fomos dormir.

Amanhã é dia de conhecermos um vinhedo.

Foto do dia: As águas do Pacífico, não são das mais quentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário